terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Em menor escala, otimismo ainda permanece entre empresários da construção

14/12/10 - 09h34
InfoMoney



SÃO PAULO – Os empresários da construção civil continuam otimistas, porém em escala menor.

Segundo levantamento realizado pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e pela FGV (Fundação Getulio Vargas), o indicador que mede a percepção dos empresários sobre o desempenho atual das construtoras marcou 55,9 pontos, o que representa queda de 5,6% em relação ao trimestre passado.

Em todo o caso, o indicador de desempenho das empresas chega ao final de 2010 no maior patamar registrado em um mês de novembro desde que a pesquisa é realizada. Em um ano, a elevação é de 0,2%.

É importante ressaltar que, em uma escala de 0 a 100 pontos, os resultados acima de 50 pontos denotam otimismo ou percepção favorável e abaixo de 50 pontos pessimismo ou perspectiva desfavorável.

Alta dos preços
A pesquisa afirma ainda que, em contraposição ao bom desempenho das construtoras, acentuou-se entre os empresários do setor a preocupação com uma possível alta nos preços dos insumos da construção. Na sondagem, a expectativa de evolução dos custos teve 39,8 pontos, o que indica pessimismo.

Esse resultado é 4,6% menor do que o mensurado no trimestre anterior.

Atuais dificuldades financeiras
Segundo o levantamento, houve baixa de 3% no indicador de dificuldades financeiras, chegando a 52,2 pontos.

Nos últimos 12 meses, este parâmetro já acumula alta de 1,8%. Vale notar que, desde novembro de 2009, o indicador atingiu um patamar acima de 50 pontos (neste caso, é o contrário: pontuações acima de 50 denotam pessimismo ou perspectiva desfavorável).

Já o indicador que mede a percepção dos empresários sobre Desempenho Futuro das Empresas registrou 59,8 pontos, indicando otimismo.

O estudo registrou ainda que os empresários estão um pouco menos otimistas em relação à Expectativa de Sucesso na Condução da Política Econômica, com 51,3 pontos, enquanto a expectativa de crescimento econômico registrou 59,7 pontos, recuo de 4,4%, frente ao trimestre anterior.

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